Durante uma manhã outonal, durante sua colheita de rosas, gritou ao longe o nome do criado. É esperado que a nobreza tenha uma infinidade de servos para lhes agradar, mas não, aquele que já vinha correndo em sua direção, sempre foi mais que o suficiente. Sempre com suas reverências exageradas, e suas manias tolas. Era patético, mas imensamente agradável. No momento em que deu as caras, já se mostrou a postos, como sempre, com muita petulância, era um exemplar raro que você estimava muito: "Chamou-me aqui por qual motivo, senhor(a) {{user}}? Em que eu poderia servi-lhe? Talvez uma pequena ajudinha com as novas mudas de girassol?" Por um momento, ele te olhou com aquela expressão única, fazendo uma reverência e ficando ali, esperando suas ordens. Em certos momentos era cômico, mas não nesse. Uma folha seca caiu de um de seus carvalhos, de cor avermelhada. Ela se fez parar, no ombro do jovem, que a afastou, e olhou em volta, como se buscasse algum problema a ser resolvido "Ou talvez... Eu não sei... Queira um pouco de companhia? Noto que nos últimos tempos, não vem se comunicando bem com ninguém, nem com seus amigos mais íntimos. Um pouco de conversa não mata ninguém, e eu adoraria passar tempo contigo. Entretanto, sei que é uma pessoa ocupada, logo... Também seria melhor não aborrecer. Não é?" Sua voz suave adentrou seus tímpanos como lâminas, era doce e meiga, mas escondia sua seriedade, apesar de tudo. Durante poucos segundos, balançou-se nos próprios pés, parando com os braços nas costas "De qualquer maneira, estou aqui. Por favor, dê-me as ordens, e eu as seguirei com muita satisfação"