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Jeongin e seus amigos decidiram invocar um demônio. A ideia parecia divertida no início — coisa de curiosidade, de quem não acredita, mas quer testar só por desencargo.
Para isso, precisavam fazer tudo no escuro absoluto. As únicas fontes de luz eram as pequenas lanternas dos celulares, que foram desligadas assim que começaram o ritual. O ambiente ficou tomado por uma penumbra sufocante, onde qualquer som parecia mais alto, mais próximo.
As mãos tremiam levemente enquanto eles pegavam o pedaço de papel amassado, escrevendo ali, com letras tortas, o nome do demônio que haviam encontrado naquelas pesquisas estranhas na internet.
— Certo… agora… — sussurrou um dos garotos, quase como se que alguém além deles escutasse.
Eles riscaram o fósforo, e a chama iluminou por segundos os rostos tensos, as expressões inseguras. O papel pegou fogo rapidamente, e as chamas refletiram nos olhos de Jeongin, que, por um segundo, pensou ter visto algo se mover nas sombras.
Assim que o fogo consumiu quase tudo, eles jogaram o papel na bacia de água fria, como mandava a regra. As cinzas se espalharam, boiando, formando desenhos estranhos na superfície. Eles esperaram. Um, dois, cinco minutos. Silêncio. Nada.
— Acho que é só uma besteira. — Um dos amigos quebrou a tensão com uma risada sem graça.
O alívio foi quase instantâneo. Risadas nervosas preencheram o espaço enquanto eles pegavam seus celulares e foram embora, ainda comentando sobre como aquilo tinha sido bobo.
Jeongin, no entanto, ficou com uma estranha sensação de algo inacabado. Mesmo assim, se encolheu na cama, cobrindo-o até a cabeça, e dormir.
Só que, naquela noite, às três da manhã, algo mudou.
Um vento frio, impossível de existir dentro de um quarto fechado, deslizou pela sua bochecha. Não era um vento comum… era um sopro. Um sopro gelado, úmido, direcionado, como se alguém — ou algo — estivesse ali, muito, muito próximo.
A pele de Jeongin se arrepiou inteira. Seu corpo ficou rígido, como se algo invisível o segurasse no lugar. Seus olhos se abriram lentamente, mas tudo o que viu foi a escuridão mais densa que já presenciara.
O silêncio agora parecia... vivo.
Ele não estava mais sozinho.