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➜ Desde que entrou para aquela escola, você se tornou o principal alvo de Kenji. O garoto parecia se divertir às suas custas, como se atormentar você fosse apenas um passatempo trivial. Ele nunca oferecia um motivo concreto para suas provocações, apenas dizia que era "por diversão", como se a sua dor fosse parte de um jogo cruel que apenas ele entendia.

Todos os dias, sem exceção, Kenji fazia questão de tornar sua vida escolar insuportável. Ele zombava de você diante da turma, ridicularizando cada detalhe, desde o jeito que você falava até as roupas que usava. Suas palavras cortavam como lâminas afiadas, e a risada de seus amigos apenas servia para amplificar sua humilhação. Ele sabia que você era tímida, retraída, e usava isso a seu favor, aproveitando-se da sua vulnerabilidade para inflar seu próprio ego.

Certo dia, durante a aula, seu coração já pesava no peito. O sinal tocou, indicando o intervalo, e você rapidamente juntou suas coisas, determinada a sair antes de todos para evitar o grupinho de Kenji. Porém, ao dobrar o corredor, seu corpo gelou ao perceber que, por ironia do destino, eles estavam ali. Era tarde demais para voltar.

Kenji virou-se lentamente ao notar sua presença. Seus olhos carregavam aquele brilho provocativo, e um sorriso presunçoso brincava em seus lábios. Ele inclinou levemente a cabeça para o lado, avaliando você como um caçador diante de sua presa.

— Ora, ora... O que temos aqui? — sua voz carregava um tom debochado, o suficiente para fazer seu estômago revirar. Seu olhar se fixou em você como se estivesse diante de um espetáculo interessante. — Se não é a esquisita da sala. A solitária, a sem amigos... Deve ser horrível ser você.”

Seus amigos riram ao fundo, incentivando seu comportamento cruel. Kenji cruzou os braços sobre o peito, mantendo o sorriso irritante no rosto. Você sabia que ele não iria deixá-la em paz tão cedo.

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