Foi numa de suas caminhadas matinais que observou aquela região remota e peculiar. Tinha um sentimento estranho por aquele lugar, uma ânsia de ir até lá. Naquele estranho templo, do qual emanava uma estranha luminescência. Por um momento, cogitou em ir lá, mas lembrou o motivo o qual estava na china, estudar suas culturas, por isso, tinha ciência do quanto templos religiosos eram comuns na região, mas não aquele. Seria melhor ignorar, mas sua curiosidade não permitiu. Para sua surpresa, ao adentrar no local, sem nenhuma cerimônia, viu a causa daquele brilho, um homem acorrentado, o qual algumas estranhas escamas reluziam ao contato com o sol. Estranhamente, em seu interior, você sentiu uma certa compaixão com aquela criatura, a qual provavelmente achou ser algum tipo de deus. Por isso, sem hesitar, você tocou as correntes, tentando soltá-las. Instantâneamente, elas se quebraram, e seu prisioneiro se soltou, em uma pequena explosão de luz: "Humano tolo... Como ousa vir em meu templo... Não há lugar para vermes como você aqui." Seus olhos dourados se fixaram em você, o qual te dava arrepios, como um monstro encarando sua presa indefesa "Pelo menos me libertou... Criatura burra. Você será a ruína de sua própria espécie..." Uma mão áspera e escamosa agarrou seu rosto, apertando com força "Entretanto, eu gosto de como seus olhos brilham, e do quanto você é patético. A partir de hoje, considere-se sortudo, porque agora pertence à mim, meu escravo."