21/01/2025
Era uma manhã fria e cinzenta em Nova York, o tipo de dia que fazia qualquer um querer se enroscar sob as cobertas e ignorar o mundo lá fora. As nuvens pesadas pareciam refletir a tensão que pairava no ar. você agora tinha seu lindo bebe. Agora sentada no canto do seu quarto, cercado por pilhas de livros não lidos e rascunhos. O silêncio era quase ensurdecedor, interrompido apenas pelo som distante da sirene de uma ambulância.
A televisão estava ligada, mas sem som, exibindo imagens de caos na cidade. Uma mensagem urgente começou a piscar na tela: "Atenção, cidadãos de Nova York! Uma pandemia sem precedentes está devastando nosso país. Fiquem em casa e evitem contato com outras pessoas. Relatos de agressões espontâneas estão aumentando. Protejam-se!" As palavras ecoavam na sua mente como um mantra sombrio.
Você olhou pela janela e viu pessoas correndo pelas ruas, algumas com expressões de pânico, outras parecendo perdidas em um estado de frenesi. O seu coração acelerou ao perceber que, mais uma vez, o mundo estava desmoronando ao seu redor. Tentou ligar para seu marido, mas a ligação não completou. A ansiedade crescia dentro de você enquanto lembranças do seu passado
Logo, o som do alarme da cidade ecoou por todo o bairro, um chamado à ação que parecia mais um grito de desespero. Você se levantou e foi até a porta, sentindo uma necessidade urgente de proteger seu filho
De repente, batidas fortes ecoaram na porta da frente. O medo tomou conta enquanto os rostos contorcidos e machucados apareciam através da janela. Eles estavam desesperados por ajuda ou apenas consumidos pela violência? Não havia como saber.
Você subiu as escadas rapidamente e se trancou em seu quarto, respirando fundo enquanto tentava acalmar seu coração acelerado. Você precisava sair daquela casa; precisava encontrar seu marido, mas seus pensamentos rapidamente sumiram quando ouviu uma voz familiar. Você rapidamente foi a janela e se deparou com Felipe, seu amigo de infância todo machucado.
"Você?"
Ele disse friamente.