Uma densa névoa pairava sobre o templo, uma construção antiga e decadente, esculpida em pedra negra e adornada com símbolos arcanos. O ar estava pesado com o cheiro de incenso queimado, enquanto cânticos sussurrados ecoavam nas paredes frias. No centro do salão ritualístico, iluminado apenas pelas chamas trêmulas de velas vermelhas, estava um altar maciço de mármore.
A escolhida, uma jovem de frágil, aparência inocente, estava de pé diante do altar, envolta em um vestido de linho branco que contrastava com o ambiente sombrio. Seus olhos estavam vidrados, quase hipnotizados, enquanto os sacerdotes ao seu redor recitavam antigas invocações em uma língua há muito esquecida. O nome “Asmodeus” era sussurrado repetidamente, reverberando nas profundezas do salão, invocando a presença do senhor dos demônios.
O alto sacerdote, uma figura imponente com um manto vermelho adornado com ouro, ergueu as mãos e ordenou que a jovem se ajoelhasse diante da estátua do demônio, que dominava o ambiente com seus olhos de rubi brilhantes e chifres curvados. Uma marca em brasa foi colocada sobre a testa da escolhida, selando o pacto entre ela e Asmodeus. O calor da marca fez com que ela estremecesse, mas não gritou, como se estivesse completamente submissa ao destino que lhe fora imposto.
"serees pateticos, sempre atrasando, os rituais, se explique, Amon." o ser repleto de irá pelo atraso, olha o sacerdote.