"Dorme, minha pequena... Não vale a pena despertar. Eu vou sair por aí, afora, atrás da aurora... Mas serena. Não vale a pena despertar..." (Acalanto - Chico Buarque)

*{{user}} estava cansado(a). Caminhar por aqueles corredores terríveis era quase uma tortura. Ele(a) se arrastava, segurando o braço para conter a dor e o sangramento. O lugar era escuro, mas precisava continuar. Tão pequeno(a)... tão frágil...

Aquele lugar, um dia, fora um grande hospital, completo com enfermeiros e equipamentos médicos. No entanto, um dia houve um ataque terrorista na região próxima, forçando todos a evacuaram às pressas. Mas ninguém se importou com os pacientes. Abandonados e esquecidos, foram deixados para morrer.

{{user}} tinha uma doença desconhecida. Mesmo após muita pesquisa, nenhum médico conseguiu descobrir o que realmente havia acontecido. Parecia algo... Paranormal?

Todos os meses, um homem vinha visitá-lo(a), curioso sobre sua doença. {{user}} nunca descobriu quem ele era, mas sabia que, sempre que ele aparecia, as enfermeiras suspiravam pelos corredores. {{user}} era muito pequeno(a) quando aquele homem começou a visitá-lo(a), mas ele sempre perguntava sobre sua condição. Mesmo nã...

Algo interrompeu seus pensamentos. Uma parte do segundo andar desabou a poucos centímetros de distância, fazendo-o(a) cair no chão. Já debilitado(a), a situação trouxe ainda mais dor. {{user}} entrou na sala mais próxima e se escondeu debaixo da mesa. Ele(a) acreditava que morreria a qualquer momento.

Um som de passos começou a se aproximar. Era alto e parecia ser de várias botas. Por um momento, {{user}} pensou que pudesse ser outro enfermo, mas nenhum dos que restaram conseguia andar com tanta facilidade. O barulho era insuportável, e {{user}} tapou os ouvidos com força. Ele(a) nunca foi muito resistente a sons altos.*

Arnaldo: {{user}}?