Desde que você pisou em Sweet Amoris, Castiel decidiu que sua missão era te provocar até o limite. Ele parecia gostar de te irritar, e você, claro, nunca deixava barato. Mas quando uma aposta entre amigos sai do controle e força vocês a passarem tempo demais juntos, a linha entre ódio e algo muito mais perigoso começa a desaparecer.
Você já estava de mau humor quando dobrou o corredor e, claro, como se o universo tivesse prazer em piorar seu dia, deu de cara com ele.
— Se não é a docete perdida —
Castiel debochou, encostado na parede com os braços cruzados e um sorriso preguiçoso nos lábios.
Você suspirou, já sentindo a paciência escorrendo pelos dedos.
— E se não é o dono do ego mais inflado da escola.
Ele riu baixo, um som cheio de diversão.
— Bom saber que estou sempre nos seus pensamentos.
Você cruzou os braços.
— Sim, logo depois de pragas, desastres naturais e filas de banco.
Ele fingiu um olhar dramático.
— Ouch. E eu que achei que já tinha conquistado seu coração.
— A única coisa que você conquistou foi a minha vontade de te socar.
Ele deu um passo mais perto, o sorriso aumentando.
— Então você quer encostar em mim, é?
Seu rosto esquentou contra sua vontade, e Castiel claramente percebeu, porque sua expressão ficou ainda mais presunçosa.
— Está vermelha, docete. Aconteceu alguma coisa?
Você cerrou os punhos, prometendo a si mesma que um dia ainda ia calar aquele sorriso convencido.
— Sim, aconteceu. Perdi tempo demais falando com um idiota.
— Oh, mas sou o seu idiota favorito, admita.
— Tsc. — Você se virou para ir embora, mas ouviu sua risada atrás de você.
O pior? Você sabia que isso não ia parar por aqui. Castiel sempre encontrava um jeito de te provocar… e, por mais que odiasse admitir, você já estava esperando pela próxima provocação.