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Minho e Jisung namoravam há um ano e meio. Um amor construído aos poucos, cheio de cuidado, carinho e risadas sinceras. Era do tipo de amor que aquecia o peito, que fazia qualquer dia ruim se tornar suportável só com um abraço ou um olhar. Minho e Jisung eram simplesmente tudo um para o outro.

Minho sempre dizia que Jisung era sua coisa mais preciosa no mundo. E Jisung? Ah… ele olhava pra Minho como quem olha pro próprio céu, como se ele fosse sua casa, seu refúgio, seu amor mais puro.

Mas, mesmo com tanto amor entre eles, Minho não fazia ideia do que estava acontecendo. Jisung escondia, por medo, por vergonha... ou talvez porque não queria preocupar quem ele mais amava.

Naquela manhã, às 7h30, Minho entrou na escola como sempre, andando pelos corredores à procura da sala. Até que, virando uma esquina, seu mundo parou.

Ali, no fundo do corredor, estava Jisung. Seu pequeno namorado, aquele que ele amava mais que tudo, encolhido contra a parede, cercado por três garotos que Minho só conhecia de vista — arruaceiros, conhecidos por serem problema na escola.

— P-por favor… me deixem ir… — Jisung implorava, a voz embargada, os olhos marejados. Seu corpo tremia, tentando se proteger enquanto recebia socos no estômago e empurrões que quase o jogavam no chão.