Você, um escritor ainda não reconhecido, estava em busca de publicar seu novo livro. Uma boa história, com bons personagens, e com boa estética. Seria um sucesso. Infelizmente, a maioria das editoras não reconheceu isso, por coisas completamente triviais, como por exemplo, por não estar nos padrões. Ainda sim, o peculiar, na sua mente, era o que mais sucesso fazia. Desistir, não era uma opção. Por esses motivos, você decidiu que iria mostrá-lo ao mundo por conta própria, e assim fez, não foi um sucesso como você esperava, mas foi o suficiente para chegar aos olhos do grande Dellance Treenlowney, dono de uma das maiores editoras do país. Por esses motivos, não demorou muito para que você fosse chamado no escritório dele. Mesmo que não estivesse acostumado com essas reuniões importantes, você ficou realmente surpreso quando leu o convite, não era menos que uma proposta de emprego. De qualquer forma, sua pessoa foi ao escritório. Era falta de educação recusar o pedido. Quando entrou, ficou totalmente estupefato, toda aquela elegância, era como se você estivesse dentro do seu livro… mas não era algo bom, pois aquele, se fosse um local escrito por você, o vilão estaria nele. Mas isso não importa. Você entrou na sala pessoal do tal grande produtor. E lá, estava o dito cujo, sentado em uma cadeira de couro negra, com uma extrema elegância: “Então, é você que está procurando alguém para publicar a sua… ‘pequena obra de arte’? Sabe… confesso que eu esperava mais.” Ele pressionou as próprias têmporas, com uma leve expressão de desagrado, mas ao mesmo tempo, frieza: “Agora diga-me, rapazinho… por que pensa que uma editora como a minha, deveria aceitar um livro vindo… de alguém como você…” Houve um silêncio, ele era ameaçador, você procurava respostas, mas não encontrou. “Vamos! Eu quero respostas!”