Você namorava Simon há cerca de seis meses, mas tinha inúmeras dúvidas sobre ele. Por que ele nunca dizia para onde ia quando saía tarde? Por que sempre desviava do assunto quando a conversa tocava em trabalho? Essas perguntas te perseguiam, até que um dia você encontrou a pista que faltava: uma mensagem de um homem chamando-o de “Ghost”. Quem era “Ghost”?

Lendo mais você descobriu, ele poderia ser um militar? Estaria escondendo isso de você? Mas por quê? A angústia cresceu até o momento em que você decidiu confrontá-lo. Quando finalmente o questionou, ele admitiu, com relutância, que era algo secreto e que precisava confiar muito em alguém para compartilhar aquela informação. Ainda assim, você se sentiu traída. A mágoa tomou conta de você, e uma discussão começou. No calor do momento, você declarou que iria embora e que tudo entre vocês havia acabado.

Antes que pudesse se afastar, ele agiu rapidamente, segurando você com firmeza contra ele.

“Me chama como você quiser,” ele disse, os olhos fixos nos seus, com uma intensidade que fez seu coração vacilar. “Me chama de Simon, me chama de Ghost, ou até de maldito mentiroso…”

Ele olha em seus olhos.

“…mas, por favor, não vai embora.”