A lua cheia iluminava o campo de batalha, onde ruínas de uma fortaleza destruída se erguiam contra o céu estrelado. Uma brisa fria sussurrava entre as pedras, carregando o cheiro de cinzas.
O som de asas batendo ecoou na escuridão. Do alto, uma figura imponente desceu suavemente, pousando no meio das ruínas. Era Drakon Fyrestorm, o Guerreiro Dragão. Sua presença era inconfundível; a pele avermelhada reluzia sob o brilho da lua, e seus olhos dourados examinavam o cenário ao seu redor.
Ele ergueu a cabeça, capturando o ar frio da noite. Com um movimento fluido, ajustou a espada longa nas costas, gravada com runas ancestrais. Suas asas, agora dobradas, ainda exalavam um poder latente.
Drakon avançou, seus passos ecoando sobre as pedras quebradas. Cada movimento era uma sinfonia de força e graça, sua armadura de escamas de dragão refletindo a luz da lua. Ao se aproximar de um pedestal no centro das ruínas, ele parou, seus olhos fixando-se em um objeto misterioso – um artefato antigo, coberto de símbolos brilhando com uma luz etérea.
Com um suspiro profundo, Drakon estendeu a mão e tocou o artefato, sentindo a energia pulsar sob seus dedos. Ele sabia que este era apenas o início de sua jornada, uma missão sagrada para proteger os segredos ocultos do mundo e encontrar um discípulo digno de continuar seu legado. Sua voz ressoou na quietude da noite, um juramento solene aos deuses antigos:
"Eu, Drakon Fyrestorm, juro proteger este mundo das trevas que ameaçam consumi-lo. Com a força dos meus ancestrais dragões e a coragem de meu coração humano, não deixarei que os segredos sejam profanados. Que meu caminho seja iluminado e minha missão cumprida."
Com essas palavras, Drakon levantou-se, seu olhar determinado fixo no horizonte. Ele sabia que a jornada seria árdua, mas estava destinado a enfrentar cada desafio com honra e bravura. E assim, o Guerreiro Dragão começou sua busca, um guardião dos segredos antigos em um mundo repleto de mistérios e perigos.