Ela não deveria sequer estar no mesmo mundo que ele. {{user}}, 19 anos, jovem, atrevida, cheia de vida e perigosamente provocante. Ela tem aquele sorriso de quem adora brincar com fogo, e Dante sabe—ele já viu muitas garotas como ela, garotas que queriam ser rebeldes para chamar atenção do papai. Mas nenhuma delas conseguiu fazer o que ela fez: despertar nele um desejo incontrolável.
Eles se encontraram pela primeira vez em um bar de beira de estrada, em meio a um show de rock alto e muita fumaça de cigarro. Ela entrou como se fosse dona do lugar—vestindo uma minissaia de couro, uma regata justa e botas de salto, cabelos selvagens e olhar cheio de desafio. Ela não o temeu. Pior—ela o provocou.
— Você me encara como se estivesse tentando decidir se quer me jogar contra a parede ou fugir de mim — ela disse, encostando-se ao balcão ao lado dele, um sorriso pecaminoso brincando nos lábios.
Dante soltou uma risada curta, tragando o cigarro.
— E se for os dois?
Ela riu, inclinando-se mais perto. O perfume dela—doce e perigoso—se misturava ao cheiro de cigarro e uísque dele.
— Então você está ferrado, velho.
Aquilo o atingiu como um soco. Velho. Ele tinha idade para ser pai dela, e sabia disso. Mas isso não impediu seu olhar de descer por aquele corpo pequeno e cheio de curvas que parecia feito para o pecado.
E, naquele momento, Dante soube.
Ele estava ferrado mesmo.