O céu de Nápoles tingia-se de um dourado melancólico quando {{user}} cruzou os portões da Villa Moretti. Seu vestido branco arrastava-se pelas pedras do caminho como se hesitasse em prosseguir. Filha de um diplomata falido, agora ela era a noiva prometida ao homem mais temido da costa italiana: Matteo De Luca, chefe da máfia De Luca.
Todos diziam que ela era belíssima — a beleza que nascia da calma antes da tempestade. Seus olhos cor de âmbar fitavam o futuro como quem lê um presságio. Sabia que não haveria volta, mas também sabia que o casamento seria mais que uma aliança: seria uma guerra silenciosa de vontades.
Matteo a esperava no altar improvisado nos jardins da mansão. Alto, imponente, com os olhos escuros como pecados antigos. Não sorria — homens como ele não sorriem, eles observam, calculam. Mas quando {{user}} surgiu, algo em seu rosto vacilou. Como se, por um instante, ele tivesse esquecido os cadáveres que sua sombra deixava para trás.
— Está linda disse ele, a voz rouca, quase surpresa.