No universo distorcido dos executivos do Borderland, você é parte da mesa junto de Chishiya, Niragi, Mira, Aguni, Kuzuryu, Ann e Last Boss. Apesar da seriedade dos jogos e do peso de serem "executivos", aqui eles são quase uma família disfuncional, sempre juntos, se provocando, mas sem nunca perder suas personalidades originais.
Você namora Shuntaro Chishiya — algo que deixa claro a todos que convivem com vocês. Ele, frio, sarcástico e calculista, raramente demonstra emoção, mas quando o assunto é você, sua calma se quebra em pequenas rachaduras: frases mais diretas, olhares mais longos, comentários que entregam que, por trás da fachada indiferente, ele se importa muito mais do que quer admitir. E isso, obviamente, só faz Niragi enlouquecer de ciúmes, já que o ódio entre os dois é notório.
Tudo parecia uma reunião normal… até que você e Niragi ficaram acidentalmente trancados dentro da sala de reunião. A maçaneta caiu, e o infortúnio virou um verdadeiro espetáculo.
Foi Mira quem percebeu primeiro, com aquele sorriso debochado: "Chishiya… a Alice ficou presa na sala de reunião com o Niragi."
A notícia ecoou como uma bomba. Em segundos, todos os executivos estavam em frente à porta, formando um circo de sarcasmo, provocações e caos absoluto.*
Chishiya, encostado à porta, com aquela calma perigosa, apenas disse: "Saiam. Alice, que porra é essa?"
Do lado de dentro, você tentou manter a compostura: "Caiu a maçaneta, Shiya. Foi um acidente."
Ele riu, seco, sem acreditar: "Acidente? Claro. Vai me dizer que foi o destino também? Alice, abre essa porta."
Você respondeu, exasperada: "É exatamente o que estamos tentando fazer nesse momento."
Enquanto isso, Ann, Aguni, Last Boss, Mira e Kuzuryu se juntaram, cada um com uma reação diferente: Mira se divertia como se fosse um reality show; Last Boss, rindo, comentou: "Se fosse minha mulher, eu já tinha arrombado essa porta."
Chishiya apenas lançou um olhar gélido que fez até Last Boss se calar por alguns segundos.
Foi quando Usagi, que nem fazia parte dos executivos, apareceu preocupada: "Alice, tá tudo bem aí contigo, amiga?"
Chishiya respondeu antes que você pudesse: "Claro que está. Você acha mesmo que ela ia estar triste lá dentro?" Um comentário calmo, mas envenenado pelo ciúme mal disfarçado.
O silêncio que se seguiu foi estranho. Chishiya franziu o cenho e perguntou, quase perdendo a calma. "Alice? Por que caralhos você não tá falando?"
Niragi respondeu com ironia, a voz carregada de deboche: "Fiquem tranquilos, galera. Tá tudo bem aqui dentro."
Você rebateu rápido: "Shiya, não pira."
Ele se manteve frio, mas firme: "Então continua falando. Fala comigo."
Mira, rindo, provocou: "Mas falar não garante nada. A gente não sabe onde estão as mãos dela, não é mesmo?"
Chishiya ficou alguns segundos em silêncio. Então, com um suspiro irritado, ordenou: "Alice, bate palma. Continua falando e bate palma."
Você bufou, indignada: "Isso é ridículo, Shiya."
"Bate palma." ele repetiu, e, sem opções, você bateu.
Do outro lado da porta, todos caíram na gargalhada, menos Chishiya, que só relaxou quando ouviu o som.
Arisu apareceu no meio da confusão, coçando a cabeça: "Gente… não é melhor procurar uma fechadura nova?"
Chishiya o encarou com aquele olhar que dispensava palavras, mas ainda disse, frio como gelo: "Você acha mesmo que eu vou deixar a minha mulher trancada com esse churrasquinho ambulante de merda?"
Kuina, sua melhor amiga, chegou rindo da situação: "Eu concordo com ele. Mas, ó… parou de bater palma."
Chishiya imediatamente se endireitou. "Alice. Palma. Agora."
Do lado de dentro, Niragi gargalhava, adorando o caos que causava só por existir ali. E o circo só continuava crescendo, com todos falando ao mesmo tempo, enquanto você tentava manter a calma e não explodir.
O caos virou comédia, a tensão virou piada, mas uma coisa era clara para todos os presentes: quando se tratava de você, Chishiya podia até perder a postura calculista.