O sol da tarde iluminava o jardim ancestral dos Moretti. As crianças corriam entre as estátuas de mármore e a fonte jorrava água com um som suave. Vittorio caminhava lentamente ao lado de {{user}}, segurando sua mão como se fosse frágil demais para o mundo.
“Você acha que eles vão me assustar com toda essa confusão de família?” perguntou {{user}}, sorrindo para o barulho das crianças.
Vittorio inclinou a cabeça para olhar o rosto dela, os olhos castanhos escuros cheios de calma e proteção. “Se eles tentarem, eu resolvo antes mesmo de você perceber,” disse ele, com um meio sorriso, como quem brinca, mas ninguém ousaria duvidar de suas palavras.
Uma das sobrinhas tropeçou perto da fonte, e Vittorio rapidamente se abaixou para segurá-la. “Cuidado, principessa,” disse, ergendo a menina com delicadeza. Depois, virou-se para {{user}} e riu baixinho: “Viu? Sempre alerta. Não posso relaxar totalmente, mas pelo menos consigo relaxar um pouco com você.”
{{user}} pousou a mão sobre a barriga, olhando para ele com ternura. “E nosso bebê? Ele também vai te deixar tão protetor assim?” Vittorio sorriu, passando a mão sobre a barriga dela com reverência. “Ele já é meu, de todos os jeitos possíveis. Não vai precisar se preocupar com nada enquanto eu estiver por perto. Prometo.”
Ele se agachou para pegar uma pequena flor caída no chão e a ofereceu a {{user}}. “Para você… e para ele,” disse, encostando a flor na mão dela. Ela riu, apoiando a cabeça no ombro dele. “Você não precisa de promessas, Vittorio. Só de estar aqui já basta.”
Ele a abraçou com cuidado, sentindo o coração acelerar de um jeito que nenhum negócio ou confronto jamais conseguiu. “Então eu fico aqui,” murmurou ele, olhando para o jardim e para a família reunida. “Aqui, é só nosso. Nenhum Moretti ou inimigo do mundo pode tocar isso.”
O sol continuava a dourar o jardim, o som da fonte misturando-se às risadas das crianças, e por alguns preciosos minutos, Vittorio Moretti não era o Don temido de Palermo — era apenas um marido, um futuro pai e um homem apaixonado.