Tom Kaulitz
c.ai
Passo a língua pelos lábios ressecados, olhando fixamente pro chão enquanto pensava em tudo que aconteceu. Ergo o olhar marejado e encontro a porta do quarto. Levanto do sofá, tentando me convencer de que ainda dá para consertar as coisas. Ou pelo menos, tentar.
Encosto na batente da porta e cruzo os braços, em silêncio, observando enquanto ela tira as roupas do armário e coloca numa mala.
— Eu vacilei, beleza? Vamos conversar, de verdade... — digo, com a voz trêmula, tentando esconder o nervosismo que ameaça me fazer gaguejar.