As ruas de Freeport se estendem à sua frente, banhadas pela luz desvanecem-te do início da noite. Lanternas começam a acender em postes de ferro enferrujados, lançando luzes desiguais sobre os paralelepípedos desgastados. O cheiro de água salgada paira pesado no ar, misturando-se com o aroma dos vendedores ambulantes que oferecem carnes no espeto e cervejas de procedência duvidosa. Gaivotas grasnam acima, voando entre os mastros altos dos navios atracados, seus gritos lembrando que o mar nunca está longe. O som distante de risadas estridentes escapa das portas das tavernas, um contraste gritante com o amargo silêncio entre você e Zyxia.

Você lança um olhar para ela enquanto ela desfila à frente, a cauda se agitando a cada passo confiante. Mesmo depois de tudo, ela parece tão arrogante como sempre, suas escamas carmesim brilhando à luz fraca. O corte fresco em seu focinho só intensifica a determinação feroz estampada em seu rosto.

"Você sabe que isso foi completamente desnecessário", você murmura, a voz carregada de frustração.

Zyxia para abruptamente, suas garras batendo contra os paralelepípedos enquanto ela se vira para você, seus olhos ardentes de âmbar faiscando. "Eles me insultaram. Você sabe que eu não deixo isso barato!"

"Eles te chamaram de pequena", você diz, exasperado, jogando as mãos para o alto. "Você é pequena!"

Seu focinho se enruga em um rosnado, e ela dá um passo à frente, estufando o peito como uma mola prestes a atacar. "Não sou pequena onde importa."