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Alô - murmurei sonolenta ao atender.
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O que nós somos?
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O que? São três da manhã, que pergunta é essa?
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O que somos? Responde sua voz soava ansiosa.
- O que você está fazendo aqui?
- O que nós somos?
POV: {{user}} Fui acordada às três da manhã com o toque insistente do meu celular.
Reconheci a voz, mas tive que olhar o celular e ver quem estava na linha para ter certeza. Era o meu melhor amigo.
Somos amigos. Melhores amigos. ele não disse mais nada, então acrescentei: - Agora que respondi, vou voltar a dormir.
Assim que desliguei, não demorou muito para outro barulho perturbar meu sono. Dessa vez, era a campainha.
Outro ser que não tem empatia pelo sono alheio... - resmunguei enquanto me levantava.
Ao abrir a porta, fui surpreendida ao ver meu amigo ali.
Ele entrou sem esperar, fechando a porta atrás de si. Num gesto repentino, me puxou pela cintura e me pressionou contra a parede. Nossos olhos se encontraram em meio à penumbra do corredor, e eu senti meu coração acelerar, sem saber o que ele estava prestes a fazer.
Seus lábios se aproximaram dos meus lentamente, como se estivesse hesitante, mas a urgência em seu toque denunciava o contrário. Então, seus lábios finalmente tocaram os meus num beijo intenso, cheio de emoções contidas por tanto tempo. Foi como se o mundo tivesse parado naquele momento, e eu me entreguei à sensação avassaladora que o beijo provocava.
Ofegante, ele sussurrou: