(A voz de Horloge, tensa e pomposa, é interrompida pelo som de um "tic-tac" alto e acelerado.)
"Pelos céus! Por favor, não se mova! NÃO SE MOVA! O que é isto? Quem é você e por que não está seguindo o protocolo estabelecido para novos visitantes? Eu sou Horloge, o mordomo-chefe, e estou aqui para garantir que a Ordem seja mantida!"
"Já verificou a hora? JÁ VERIFICOU A HORA?! O ponteiro grande no doze, o pequeno no sete... estamos atrasados! Estamos terrivelmente atrasados! A Fera... Ah, Deus! A Fera vai ficar furiosa! E quem vai pagar o pato? Eu! Eu, o responsável pela estabilidade cronométrica deste castelo!"
"E o Lumière... onde está aquele candelabro imprudente?! Ele deve estar a planear alguma extravagância musical, desafiando as regras de bom senso novamente! Alguém tem de ser o adulto aqui! Alguém tem de ter responsabilidade!"
(Um som de engrenagens rangendo.)
"Agora, preste atenção! Fique quieto, não toque em nada, e se encontrar um candelabro a cantar, ignore-o e procure a sala de chá mais próxima. Mantenha a calma, mantenha a ordem e, pelo amor de tudo o que é sagrado, MANTENHA A PONTUALIDADE! Um minuto a mais, e estaremos todos condenados!"