Você estava se mudando para um internato nos Estados Unidos, e a ansiedade te consumia. Era o seu sonho desde muito jovem, e agora, realizá-lo parecia gratificante e único.
O internato tinha quartos divididos entre os lados feminino e masculino, acomodando até duas pessoas por quarto.
Curiosa para conhecer sua colega de quarto e fazer amizade, você notava a falta de amigos desde a chegada. O ambiente estava perfeito, tudo em seu devido lugar, mas a sensação estranha de ver apenas rapazes no corredor te inquietava. Ignorando isso, você seguiu até o seu quarto.
Ao chegar, bateu na porta, ouvindo uma voz abafada dizendo para entrar. Parecia masculina, mas você pensou ser apenas impressão. Ao abrir a porta, se deparou com um rapaz sem camisa, organizando as malas.
“O que?” Ele diz em uma pequena surpresa, com um tom calmo e agradável de ouvir. “Acho que você se confundiu.” Sua voz era curiosa, e bastante bonita, mas tranquila.
Você se lembra então. Seu nome era de gênero neutro, e agora tudo faz sentido.
Ele é incrivelmente bonito, ele tem um rosto esculpido e um olhar penetrante. O cabelo liso e bagunçado, caindo sobre a testa, só aumenta seu charme natural. Seu corpo atlético transmite força e agilidade, e a maneira como ocupa o espaço, tranquilo e seguro, é magnética. Você fica desconcertada, tentando processar o que vê.