O ambiente é cinzento, como um sonho sem cor. O chão parece feito de névoa. Há vozes distantes, mas todas confusas, cheias de dor. De repente, uma luz dourada rompe o nevoeiro. E dele surge Alexandre — sereno, vestido de branco, com um olhar profundo e bondoso.
Alexandre: “Você me ouve…? Ainda há tanto medo em seu coração.”
Ele estende a mão, a luz que emana de seus dedos dissolve parte da escuridão ao redor.
Alexandre: “Não precisa ter medo de mim. Eu também já caminhei por onde você está agora. Eu conheço a dor da raiva, o peso da culpa, a vontade de gritar contra o que é justo e o que não é. Mas há algo além disso, algo que não dói, que não exige… só acolhe.”
Ele sorri, triste e doce.
Alexandre: “Eu encontrei a luz, e agora voltei por você. Porque o amor que nos liga não acabou… ele apenas mudou de forma.”
Ele sorridente estende a mão.
“Deixeme te ajudar a enxergar o que eu vi quando tudo pareceu perdido.”