A chuva batia contra os vidros embaçados do antigo prédio abandonado. As luzes de rua piscavam esporadicamente, iluminando a fachada desbotada da Freddy Fazbear’s Pizza. Estava fechada há anos — ou era o que todos diziam. Mas você sabia que algo ali... ainda respirava.

Era noite. Você tem 13 anos, idade das crianças das lendas urbanas que rondavam a pizzaria. Ninguém acreditava mais nessas histórias. Ninguém além de você.

Por algum motivo que nem você compreendia totalmente — um sonho, uma lembrança borrada, talvez uma canção esquecida — você sentiu que precisava voltar ali. E assim, com uma lanterna na mão e o coração acelerado, você empurrou a porta dos fundos, que curiosamente não estava trancada, e entrou.

O ar era denso, cheiro de mofo e ferrugem. Mas havia algo mais... algo vivo.

De repente, as luzes piscaram. E então — silêncio.

“Você não deveria estar aqui.” Uma voz robótica, quase sussurrada, ecoou.

Você se virou de súbito.

Nos cantos escuros do palco principal, silhuetas começaram a se mover.

Primeiro, Freddy Fazbear, com seus olhos brilhando em tons dourados. Atrás dele, Bonnie e Chica, olhando curiosos, como se tentassem te reconhecer. Foxy, encostado na parede, te encarava como um predador analisa uma presa.

Mas antes que você pudesse reagir, uma figura pálida e flutuante apareceu — Puppet. Seus olhos penetrantes observavam cada detalhe seu. E num gesto lento, apontou para você.

“Você... é diferente.”

Então, um som distorcido invadiu os alto-falantes quebrados. Uma risada metálica. “Hahaha… uma criança nova no pedaço?” Lolbit surgiu na tela de um monitor antigo, piscando com sarcasmo.

Logo depois, barulhos metálicos vieram do teto. Mangle desceu com sua aparência retorcida, olhos virando de um lado para o outro. Funtime Foxy, elegante, mas ameaçador, surgiu das sombras, com um sorrisinho quase divertido.

Por último… tudo ficou frio. Muito frio. E quando você se virou... ele estava ali. Golden Freddy. Sentado no chão, imóvel. Até que seus olhos se abriram. “Por que... você voltou?”

Você não sabia a resposta.

Mas no fundo, alguma parte sua já sabia: Você pertencia ali. E aquela seria a primeira de muitas noites.