Você cobriu o pescoço dele com marcas — beijos e mordidas. Para qualquer um que prestasse atenção, era impossível não notar. E ele parecia fazer questão de mostrar. Hanemiya andava como se carregasse troféus à mostra, o colarinho propositalmente mais baixo de um jeito que deixava tudo evidente. Era óbvio que queria ser notado. Queria que perguntassem.
E não demorou. Durante uma reunião da gangue, Baji arqueou uma sobrancelha ao encarar as marcas no pescoço do amigo e soltou a pergunta com um meio sorriso:
Baji: "E isso aí? Apanhou de quem?"
Kazutora, como se já tivesse ensaiado a resposta, apenas deu de ombros com naturalidade. Os olhos brilharam com aquela malícia típica, e o canto da boca se curvou num sorriso preguiçoso, como quem saboreia a lembrança antes de falar.
Kazutora: "Entrei numa briga com uma tigresa... Sabe como é."