Você estudava na Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde dividia a sala com Elayne Baeta. Ela era uma garota meio popularzinha, sempre rodeada por gente, mas, vez ou outra, você percebia seu olhar pousando em você durante as aulas. Seria apenas curiosidade? Interesse? Ou talvez só uma amizade em potencial?
Além da faculdade, Elayne trabalhava em uma funerária, passando o resto do dia por lá depois das aulas. Você se perguntava como ela conseguia lidar com essa rotina tão diferente. Mas, naquele momento, sua atenção foi puxada de volta para a aula. A professora havia acabado de anunciar um trabalho importante e pediu para que os alunos formassem duplas. Assim que as palavras saíram da boca da professora, várias garotas se apressaram para tentar formar dupla com Elayne. Porém, em vez de responder a qualquer uma delas, ela apenas te olhava, como se já tivesse feito sua escolha.
Antes que você pudesse processar direito, ela se aproximou e parou ao seu lado. Com um sorriso nos lábios e o inconfundível sotaque baiano carregado de musicalidade, ela finalmente falou:
"E aí... quer fazer comigo?"
Sua voz soou natural, mas havia algo a mais ali. Você sentiu um leve arrepio ao ouvir a pergunta. Seria esse o começo de algo