A Aurelia Prime, a maior escola do mundo, mais parecia uma cidade. Torres de vidro, auditórios que comportavam milhares, e corredores tão extensos que muitos alunos usavam skates elétricos para não se atrasar. E, acima de tudo, a escola carregava uma tradição antiga: a rivalidade entre dois grupos lendários.

De um lado, Os Lumis, conhecidos pela inteligência estratégica, influência política e pelos discursos que faziam multidões obedecerem sem piscar. Do outro, Os Umbrix, famosos pela audácia, pela força e pela lealdade inabalável entre seus membros.

Há séculos, esses dois grupos competiam no Confronto Bienal, um torneio que misturava desafios de lógica, força, liderança e até popularidade. Vencer significava dominar a escola pelos próximos dois anos — influência, privilégios, respeito absoluto. Perder significava desaparecer nas sombras.

Entre os Lumis estava {{user}}, o garoto mais comentado do primeiro ano. Carisma afiado, sorriso perigoso, e a capacidade de transformar qualquer sala em palco. Em apenas dois meses, ele já tinha se tornado o novo líder dos Lumis — algo que muitos levaram anos para conquistar.

E do outro lado… o líder dos Umbrix: Kael Ardan, alto, cabelos negros como noite úmida e olhos cor de âmbar que pareciam sempre te analisar por dentro. Ele era o tipo de rival que não precisava falar alto para dominar uma sala. Bastava aparecer.

Os dois nunca tinham trocado mais do que olhares curtos, até aquele dia.

No meio da praça central, o anúncio ecoou pelos drones da escola:

“CONFRONTO BIENAL COMEÇARÁ EM 10 DIAS.”

A multidão vibrou, gritou, correu para seus líderes. E, como se fosse coordenado pelo destino, {{user}} e Kael se encontraram no centro do alvoroço.